Aos doze dias de Agosto de 1982, reuniram-se na Vila da Madalena vários Comerciantes e Industriais da Ilha do Pico por convite do comerciante Anselmo Luís Ataíde Oliveira, e de acordo com outros comerciantes, com a finalidade de prepararem a constituição da Câmara do Comércio da Ilha do Pico.
Todos os comerciantes presentes manifestaram total adesão, tendo sido decidido constituir de imediato uma comissão instaladora que desenvolvesse vários esforços, nomeadamente na preparação dos estatutos para a legalização da referida Associação.
Aos vinte e três dias do mês de Setembro de 1982 foram apresentados e aprovados os estatutos pelos quais se iria reger a Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico.
Desde então, a Associação Comercial e Industrial da Ilha do Pico tem vindo desenvolver esforços no intuito de dar o máximo de apoio possível às empresas da nossa Ilha. A ACIP representa mais de 200 empresas de diferentes sectores de actividade.
Visão: Ser uma Associação de referência e excelência nas áreas de prestação de serviços contribuíndo para o progresso económico e social da região.
Missão: Defender os direitos e interesses dos associados, proporcionando-lhes as condições necessárias ao exercício das suas actividades; Promover o desenvolvimento da região; Contribuír no melhoramento técnico dos recursos humanos; Fomentar as relações entre parceiros.
Valores: Integridade e honestidade; Orientação para o mercado de trabalho; Criação de valor; Responsabilidade económica, social e ambiental sustentável; Promover e criar condições para o empreendedorismo.
Fundadores da ACIP
Sr. Anselmo Lino de Ataíde de Oliveira;
Sr. Manuel André da Silva Melo;
Sr. Júlio Silveira dos Santos;
Sr. Herberto Fernando Pacheco de Faria;
Sr. Tomás Orlando dos Santos Cardoso
Empresários mais antigos da Ilha
Lajes – Adalberto Garcia da Silva:
S. Roque – Manuel Emílio Herz
Madalena – Amaral & Simas, sucessores de Manuel Pereira
Curiosidade
Tudo começou quando um dia o barco que fazia travessia no canal, parou em S. Roque e os marinheiros recusaram-se a descarregar a carga, fazendo uma greve, pois achavam que os seus salários não eram justos. Neste dia encontravam-se no cais os futuros fundadores, que ao ver o aparato responsabilizaram-se logo pela descarga e para negociar com os marinheiros a respeito dos seus pagamentos. Pensaram logo em criar a Câmara do Comércio, e quando chegou a altura de registar para legalização encontraram logo um entrave, pois a delegação da Horta não deixava fazer-se uma Câmara do Comércio no Pico. Desta forma, e obrigados a arranjar uma solução, criaram uma Associação para poderem funcionar com legalidade. Lutaram contra tudo e todos, e eis que conseguiram criar a Associação de Empresários da ilha do Pico.
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